Páginas

terça-feira, 14 de maio de 2013

Polônia exuma vala comum com 200 vítimas do "terror stalinista"


Restos humanos são vistos durante exumação de cova comum de cemitério militar do período stalinista em Varsóvia, na Polônia. Acredita-se que o local abrigue ossadas de mais de 200 vítimas da repressão soviética no período posterior à Segunda Guerra Mundial. O objetivo da iniciativa é identificar os mortos.


Caveira foi encontrada nesta segunda-feira durante exumação de túmulo coletivo. O processo de exumação foi iniciado em junho de 2012 e paralisado para durante o inverno europeu. Mais de 100 ossadas foram exumadas no ano passada.

Imagem mostra o local onde vítima do terror stalinista pós-Segunda Guerra Mundial foi enterrada. As vítimas foram mortas entre 1948 e 1956. Cerca de 50 mil pessoas foram mortas na Polônia devido à repressão stalinista das décadas de 1940 e 1950 que consolidou a dominação soviética no país.


Perito trabalha no local em que caveira foi desencavada. Amostras de DNA retiradas das ossadas serão comparadas com o material fornecido por família de vítimas cujo paradeiro nunca foi esclarecido.


Funcionária do Instituto da Memória Nacional polonês trabalha na exumação da vala comum.


O trabalho de exumação dos túmulos está sendo realizada pelo Instituto da Memória Nacional da Polônia.


Perito manuseia fragmentos de ossada encontrada nesta segunda-feira.

Fotos: AFP
Fonte: Terra

Polônia busca restos mortais de vítimas do stalinismo em Varsóvia
Túmulo coletivo é exumado no cemitério militar da capital.
Cerca de 200 vítimas do regime comunista estariam enterradas ali.

Depois de mais de um ano, chegou ao fim nesta segunda-feira (13) o processo de exumação de um túmulo coletivo da era stalinista no cemitério militar de Varsóvia, capital da Polônia. Acredita-se que o túmulo tenha restos mortais de cerca de 200 pessoas, vítimas do regime comunista na Polônia durante o regime pós-Segunda Guerra Mundial.
"Durante a primeira etapa de trabalho no último verão, conseguimos exumar os restos de mais de cem vítimas", disse à AFP Krzysztof Szwagrzk, um oficial do Instituto da Memória Nacional que acompanhou o projeto.
No ano passado, o instituto exumou restos mortais de 117 supostas vítimas de uma era de terror stalinista que durou de 1948 a 1956 e caçou partidários antinazistas e antisoviéticos poloneses. Os restos foram removidos para o teste de DNA do Cemitério Militar de Powazki, na região central da capital polonesa.
O objetivo do projeto é encontrar os restos mortais do general Emil Fieldorf, chefe da resistência armada antinazista da Polônia, e de Witold Pilecki, um partidário polonês que se infiltrou voluntariamente no campo de concentração de Auschwitz com a intenção de divulgar o que viu.
Depois da guerra, os dois heróis da resistência foram acusados de traição e sentenciados à morte pelas autoridades comunistas na Polônia, fiéis ao ditador soviético Josef Stalin.

Fonte: G1

Um comentário:

  1. Não conhecia seu blog, estou lendo todos os dias e curtindo muito. Parabéns pelo seu trabalho

    ResponderExcluir

Favor, sem ofensas, comentários racistas, antissemitas, homofóbicos e semelhantes...

Racismo é crime (Lei 7.716/89).

Não irei liberar comentários que ataquem outras pessoas.