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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Países aprovam moção que contesta negação do Holocausto



A Aliança Internacional de Memória do Holocausto (IHRA), uma organização intergovernamental que junta 31 países, aprovou por unanimidade uma moção, rejeitando formalmente qualquer tipo de negação do extermínio de seis milhões de judeus na II Guerra Mundial.


"Após quatro anos de discussão, finalmente foi aprovado o texto de negação do holocausto", disse Mário Silva, o luso-canadiano que preside à comissão em representação do Canadá, que lidera a aliança até março de 2014.

No encontro, que terminou já na madrugada de hoje, os representantes da aliança consideraram que a "comunidade internacional tem o papel de "combater o genocídio, as limpezas étnicas, o racismo, a xenofobia ou o antissemitismo".

Em 2000, a aliança havia aprovado uma moção para "preservar a verdade e a memória sobre aqueles que negam o Holocausto", mas perante várias notícias de grupos sociais que rejeitam a existência do holocausto, os países subscritores decidiram aprovar este novo texto.

Com este acordo, os 31 países subscritores -- e cinco observadores (entre os quais cinco observadores, incluindo Portugal) - comprometeram-se a fortalecer os esforços para promover a educação, memória e pesquisa sobre o tema.

Esta moção pode ser uma "referência para tomarem medidas, fazendo-lhes pressão para continuarem a respeitar as suas obrigações", explicou o presidente da aliança.

O Reino Unido assume a presidência da comissão em 2014, ficando também já definido nesta reunião que em 2015, será a vez da Hungria presidir à organização.

Calcula-se que seis milhões de judeus foram mortos durante a Segunda Grande Guerra pelo regime nazi.

Fonte: Noticias ao minuto

OBS: Eu, Daniel, no meu modo de ver as coisas,como já disse centenas de vezes, sou contra a lei de negação do Holocausto, sou a favor do livre debate . Já existe lei de racismo e contra o ódio, e se as mesmas fossem aplicadas, isso resolveria, não precisando ficar inventando outras leis.

Muitos amigos que caminham lado a lado contra o "revisionismo" do Holocausto tem opiniões divergentes sobre o assunto, alguns que apoiam a lei e outros que também acham que ela não é necessária. Respeito a todos, mas creio que o direito de se expressar é uma condição humana, um direito de liberdade.

Proibir o discurso do ódio seria uma forma superficial de enfrentar o problema sobre a Negação do Holocausto, pois se analisarmos mais friamente, isso seria apenas uma camuflagem do problema, "tampando o sol com a peneira", pois continuaria existindo esse ódio aos judeus, mudando apenas o foco do "Revisionismo" para "pró"-Palestino para continuar os ataque, como é facilmente visto hoje.

Não me implica em nenhum momento a raiz de revisão histórica, ela é muito bem vinda, por sinal. Mas ela deve fazer o trabalho correto ,não a porcaria que os "revisionistas" fazem, mentindo nas "investigações", em seus próprios nomes e títulos, destilando ódio em duas publicações, com teorias de conspirações e toda loucura que conseguem imaginar no mundinho paralelo deles.

Para mim, toda publicação que faça um contraponto histórico não comprovado deveria vir com um texto inicial pré-estudado no começo do livro onde fosse explicado que o teor da publicação vai contra dados estudados e comprovados por dezenas de historiadores conhecidos, que o conteúdo não é aceito pela comunidade acadêmica e cientifica, sendo do leitor a responsabilidade a leitura de tal obra.

Mas o combate ao negacionismo do Holocausto deveria ser feito por meio de estudos e difusão de conhecimento,  de grupos de combate por meio desse conhecimento ao extremistas na internet que espalham essa bobeirada, pois como sabemos, meia duzia de argumentos deixam qualquer "revisionista" perdido, sem nada pra falar. Tem tanta entidade grande como o USHMM, o Yad Vashem e outros que deveriam combater essa raiz, mas não o fazem. Mas também existe o caso de certas pessoas e entidades fazerem mais palhaçadas do que ajudarem, com uns ideais que já colocam Israel, assunto do Oriente Medio, atual no meio e estragam tudo, fazendo o estrago na rede.

Negação de conhecimento geral de fatos históricos acontecidos não devem ser punidos, POIS A PRÓPRIA ESTUPIDEZ É PUNIÇÃO SUFICIENTE.

Depois continuo o texto.

4 comentários:

  1. Vamos ver a cara e o que vão falar os negacionistas/revisionistas agora!

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  2. Daniel, como já se discutiu muito no Orkut, a princípio eu seria a favor da lei só que concordo integralmente com você, se acham que vão coibir a proliferação de antissemitismo/racismo e apologia de nazismo só por decreto, estão mascarando o problema, na Alemanha isso é proibido e não deixa de existir partido neonazi, ou seja, em que pese a lei servir pra desarticular bandos (quando a justiça age), ela não educa ninguém, e com a postura frouxa dessas entidades no Brasil que deveriam se ater ao problema porque ficam centrando discussão sobre Oriente Médio como se Tel Aviv fosse na esquina mais próxima. A proliferação desse tipo de entulho correria solta na surdina como vem ocorrendo

    Eu sou favorável a lei mas não sou radical, entendo perfeitamente o ponto de vista de quem é contra e concordo que lei por si só não resolve esse tipo de problema sem educação vide o caso da Lei Maria da Penha que não diminuiu em nada o número de agressões contra mulheres no país até porque não há educação pra modificar esses aspectos culturais negativos da população.

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    1. Eu não critico quem é a favor da lei,são pontos de vista diferentes. Mas sobre a difusão do conhecimento sobre o assunto seria muito mais eficiente do que proibir; essas lições deveriam ser ensinadas desde idades mais novas, pela educação escolar.

      Sobre o fracasso da lei de proibição, como citou, a Alemanha é uma delas. Uns 2 meses atrás saiu uma noticia que o governo de lá falava do fracasso que ocorreu e a proliferação dos neonazistas.

      http://correiodobrasil.com.br/destaque-do-dia/grupos-neonazistas-proliferam-na-alemanha-diante-politica-frouxa-do-governo-e-da-policia/638162/

      A Lei Maria da Penha foi um bom exemplo, a violência a mulher continua a todo vapor. Nos primeiros meses as violência cessa, mas depois volta tudo ao normal novamente.

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