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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Laudo aponta neonazistas com insanidade mental e processo é suspenso

Morador de rua foi agredido por neonazista Donato Di Mauro 

Investigação do caso começou após uma foto ser divulgada na internet, em que Antônio Donato Baudson Peret aparece agredindo um catador de papel, utilizando uma corrente para "enforcar" o homem

O processo contra os skinheads Antônio Donato Baudson Peret, conhecido como Donato Di Mauro, de 25 anos, e Marcus Vinícius Garcia Cunha, de 26, por formação de quadrilha, racismo e divulgação do nazismo foi suspenso nessa segunda-feira (24). A decisão foi publicada no processo dos jovens divulgado no site do órgão na Justiça Federal. A decisão foi tomada depois que um laudo médico apontou que a dupla apresenta insanidade mental. Dupla é acusada de integrar um grupo neonazista que atuava na capital mineira.

Processo

Após cinco meses preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, Marcus Vinícius Garcia Cunha, conseguiu o alvará de soltura e deixou o presídio no dia 15 de outubro de 2013.

Já Antônio Donato Baudson Peret preso na mesma penitenciária também conseguiu alvará de soltura e, após seis meses detido, foi liberado no dia 23 de outubro do mesmo ano.

Relembre

O caso veio à tona quando uma foto polêmica de Peret foi divulgada pela internet e provocou revolta. Na imagem, ele aparece agredindo um catador de papel, utilizando uma corrente para "enforcar" o homem. Na época, ele ainda colocou a legenda "Quer fumar "crackinho", quer? Em meio a praça pública cheia de criança?", dando a entender que a vítima era usuária de drogas. Como a foto ganhou repercussão, o jovem fugiu, mas acabou sendo preso em Americana (SP).

Marcus Cunha e João Matheus Moura foram detidos por equipes do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil e da 1ª Delegacia de Polícia Sul. A casa dos detidos foi vasculhada, com autorização judicial através de três mandados de busca e apreensão. Atualmente, Moura está solto após ser libertado por decisão da Justiça. Já Peret e cunha permanecem presos em penitenciárias da região metropolitana de Belo Horizonte.
Fonte: O Tempo

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Entidade judaica mundial pede que Hungria reavalie memorial da Segunda Guerra


BUDAPESTE, 14 Fev (Reuters) - O Congresso Judaico Mundial fez um chamado à Hungria nesta sexta-feira para que reconsidere os planos de erguer um monumento de recordação da ocupação alemã em 1944 e procure dialogar mais com a comunidade judaica do país.

Grupos judaicos húngaros dizem que o monumento é parte de uma política oficial de ocultar o papel desempenhado por húngaros na deportação e assassinato dos judeus do país durante a Segunda Guerra Mundial.

A Associação das Congregações Judaicas Húngaras decidiu este mês que irá boicotar os eventos de recordação do 70o aniversário da decisão de junho de 1944 de enviar 437.000 judeus para os campos de morte nazistas, a menos que o primeiro-ministro Viktor Orban atenda a seus pedidos.

O presidente do Congresso Judaico Mundial, Ronald Lauder, disse em um comunicado que ele apoia plenamente a decisão do grupo húngaro de promover um boicote.

"Se Viktor Orban e o governo húngaro acreditam seriamente que a estátua também deva ser um memorial às vítimas judias, pelo menos eles deveriam ouvir as preocupações da comunidade judaica, levá-las em consideração, e reconsiderar seus planos", disse Lauder em um artigo publicado na edição de sábado do diário húngaro Nepszabadsag.

O anti-semitismo continua sendo um tema sensível na Hungria, que tem uma forte comunidade judaica, de 100.000 pessoas, uma das maiores da Europa.

(Reportagem de Krisztina Than)
Fonte: Reuters

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Presos na Alemanha três supostos guardas do campo de Auschwitz

BERLIM, 20 Fev (Reuters) - Três suspeitos de terem sido guardas do campo de extermínio de Auschwitz, dirigido por nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, foram presos no sudoeste da Alemanha, informou a procuradoria pública de Stuttgart nesta quinta-feira.

A procuradoria afirmou que se acredita que os três acusados, de 88, 92 e 94 anos de idade, estiveram envolvidos no assassinato de prisioneiros em Auschwitz, na Polônia, então sob ocupação nazista.

Eles foram presos depois que a polícia revistou seis casas no Estado de Baden-Wuerttemberg usando informação divulgada a vários Estados alemães no fim do ano passado pelo escritório central das Autoridades Judiciárias para a Investigação dos Crimes do Nacional Socialismo.

Vários documentos da era nazista foram apreendidos durante a busca na quarta-feira e estão sendo analisados, disseram promotores. Cerca de 1,5 milhão de pessoas morreram em Auschwitz, na maioria judeus, mas também ciganos, poloneses e outros, entre 1940 e 1945.

Autoridades alemãs estão tentando rastrear outros colaboradores do baixo escalão em uma "última oportunidade" de caça aos responsáveis pelo Holocausto, no qual cerca de 6 milhões de judeus foram mortos.

(Reportagem de Monica Raymunt)

Fonte: Reuters

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Um estado-morredouro: Madagáscar - Parte 1/2

Pré-história do projeto Madagáscar.

Pré-história diplomática 

Um conjunto de circunstâncias históricas tinha preparado a opinião mundial e a diplomática internacional para considerar a ilha de Madagáscar associada à ideia de uma transferência de população judaica.

Desde 1937, iniciativa tomada pela Polônia(188), são considerados planos para organizar a deslocação de alguns milhares de famílias judaicas da Polônia sobrepovoada para a ilha, que se tornara numa colônia francesa no final do século XIX. (É preciso notar que a conquista militar de Madagáscar pelos Franceses em 1883 tinha chamado a atenção do mundo para essa ilha africana finalmente colonizada. Foi assim que desde 1885 "problema judaico".) (189) 
Paul de Lagarde pensou em Madagáscar como solução parcial do

Em 1937, quando o Governo polaco começa a estudar o projeto de uma transferência de população polaca judaica para Madagáscar, retoma em suma um tema bastante simples: existe território capaz de receber colonos. Em relação aos judeus, a ilha interessa não só a Polônia, mas em breve também os ingleses que a vêem como solução para substituir a Palestina, e os franceses que queriam ver-se livres de um excesso de judeus chegados a França.

Assim, de janeiro de 1937 a janeiro de 1939, vemos intervir a vários níveis e segundo diferentes pontos de vista, neste tema da transferência de Judeus para lugares coloniais, e especialmente Madagáscar, pessoas como Léon Blum, primeiro-ministro da França, Montet, o seu ministro das Colônias(190), um pouco mais tarde (Dezembro de 1937) Delbos, ministro dos Negócios Estrangeiros da França (191)

Alan Graham pede explicações ao Governo britânico no Parlamento acerca da eventual transferência dos judeus da Europa central e oriental para Madagáscar, com intento de salvaguardar a situação na Palestina. O secretário dos Negócios Estrangeiros britânico, Halifax, interroga o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Bonnet (no dia 26 de abril de 1938) (192), que promete examinar "o assunto desejando tomar-se útil". (193)

De 11 a 14 de janeiro de 1939, Ciano, o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Mussolini (este último tinha, no dia 3 de janeiro de 1939, por ocasião de uma conversa com William Philips, o embaixador dos Estados Unidos, rejeitado a idéia de receber uma grande colônia judaica na Etiópia, mostrando-se porém a favor da criação de um Estado judaico independente em qualquer outra parte menos na Palestina(194), Chamberlain e Halifax encontram-se e durante esses encontros falam, entre outras coisas, dos Judeus que devem ser enviados para colônias e principalmente para Madagáscar. (195) 

A Alemanha, como se vê, não participa nessas negociações obscuras. No entanto, a diplomacia e o Governo alemães são informados da sua ocorrência. Refere-se em relação a isto a investigação do assunto Judeus-Colónias numa conversa entre Chamberlain e Hitler. (196)

Pirow, então ministro da Defesa da África do Sul, conta que teria tido em 1938 uma conversa com Hitler em que lhe teria sugerido a possibilidade de autorizar a emigração dos judeus para um dos três países seguintes: a antiga África oriental alemã, a ilha da Guiana inglesa, ou Madagáscar. Hitler teria durante essa conversa demonstrando a sua preferência por Madagáscar, acrescentando que estava pronto a oferecer à França compensações pela ilha.(197) (o que leva a crer que os alemães teriam eles próprios "protegido" estava "colônia judaica".)

No dia 5 de março de 1938 um dos membros da equipa de trabalho de Heydrich comunica a Eichmann a ordem seguinte: "Peço que brevemente se reúna material para um relatório sobre C [C=chefe=Heydrich]... Deverá expor-se com clareza que a questão judaica na base atual (emigração) não pode ser resolvida (dificuldades financeiras, etc.) e que por isso deviam ser feitos esforços para encontrar uma solução de política estrangeira, tal como já fora negociado entre polônia e a França." (198)

(Tratava-se, entre a Polônia e a França, de Madagáscar.)

Ainda sobre o assunto, Goring acrescentava, no dia 12 de novembro de 1938, que Hitler lhe tinha dito no dia 9 do mesmo mês que ia "agora finalmente atacar as potências que tinham levantado a questão judaica para em seguida chegar concretamente a uma solução da questão de Madagáscar."(199)

Bonnet, ministro dos Negócios Estrangeiros da França, revelava confidencialmente a Ribbentrop, a7 de dezembro de 1938,que a França não podia continuar a receber refugiados judeus da Alemanha. Pedia-lhe que a Alemanha tomasse as devidas medidas para parar com aquela emigração em direção à França. E confessava-lhe que a França, por outro lado,tentava encontrar um meio para se livrar de alguns 10.000 judeus. Pensava-se, dizia, para isso na ilha de Madagáscar. (A nota de Ribbentrop que relata esta conversa devia se lida por Hitler.)(200)

Fala-se ainda de uma conversa entre Hitler e François-Poncet,embaixador da França em Berlim, em que se teria referido a idéia de Madagáscar. (201)

No dia 7 de fevereiro de 1939, durante uma conferência de imprensa, Rosenberg acrescentava alguns detalhes em relação à opinião nazi que apoiava o projeto Judeus-Madagáscar. "Aquilo que devia estabelecer-se não era um Estado judaico, mas sim uma reserva judaica", afirmava, acrescentando que "administradores experientes em questões de ordem pública" deveriam ser os responsáveis do assunto em questão.(202)

Ainda na mesma conferencia de imprensa sugeria que 15 milhões de judeus deveriam ser levados para Madagáscar ou para a Guiana,visto que os dois projetos tinham já sidos aceites nas relações internacionais. (203)

Pré-historia doutrinal

Na Alemanha, o tema da deportação dos judeus para uma colônia longínqua tinha sido abordado com interrupções por varias vezes nas esferas do "anti-semitismo" desde a época em que nascera essa doutrina. Assim, desde 1885, Paul de Lagarde pensava em Madagáscar como o local para onde se podia mandar judeus da Romênia. (204)

Em 1892, Karl Paasch publicava, no Antisemiten-Spiegel de Dantzig, um texto em que afirmava que a solução mais simples e pratica para a "questão judaica" consistia sem duvida no extermínio físico dos judeus.(205) Considerava porem que se a Alemanha se tornara talvez demasiado dócil e demasiado fraca para os exterminar fisicamente, podia pelos menos deportá-los para a ilha de Nova Guiné e deixá-los aí morrer lentamente.(206)

Em 1931, surgiu na Alemanha um folheto supostamente traduzido do holandês, intitulado Arische Rasse, christliche Kultur und das judenproblem(a raça ariana, a cultura cristã e o problema dos judeus).(207) Em 1932, esse folheto ia já na terceira edição. A argumentação incitava todos os "arianos" a unirem-se para salvar a sua cultura. O primeiro passo devia ser a eliminação dos judeus à escala internacional. O verdadeiro remédio seria "o aniquilamento corporal e a exterminação de um povo estrangeiro reconhecido como um perigo público. Esta via do combate pode, hoje,dificilmente ser percorrida."(208)

A razão pela qual aquela via não era a adequada devia-se ao fato de que aquele extermínio corporal não podia dar-se em todo o mundo e que conseqüentemente isso não seria inteiramente satisfatório. A solução alternativa consistia em forçar a concentração dos judeus do mundo inteiro numa terra colocada sob o controlo pan-ariano, enquanto lhes seriam retirados todos os seus direitos em todos os países "arianos". Indubitavelmente, o local dessa concentração devia absolutamente se uma ilha. "É lá que a possibilidade de controlo é maior e o perigo de contágio mais pequenos." (209)

Na capa do livro estava desenhado o contorno geográfico da ilha de Madagáscar. (210)

Está provado que oito anos depois,em 1939 - como um eco desse texto-, Alfredo Rosernberg declarava num programa de rádio: "É preciso juntar os judeus de todo o mundo edos seus continentes...Todos eles, com os seus Rothschild e Mandel [ministro doa França], os Tsadisks [justos] e rabinos de Belz, os Albert Eisntein com os Hore-Belisha [ministro britanico] e os Kaganovitch [comissário soviético), todos juntos,deviam ser reunidos e instalados algures numa linha selvagem com um clima mortal, como Madagáscar ou a Guiana. Isolados do mundo exterior como leprosos,que molhem com o seu suor e o seu sangue as covas das minas; quanto mais cruel for o clima, mais desumano for o trabalho,melhor será para o mundo cristão,para a civilização cristã como nós a conhecemos; a odiosa raça judaica encontrar-se-á isolada numa reserva sem regresso,de onde só existe uma saida - a morte."(211)


Continua...

Notas:
(188) - Cf. L. Yahil: Madagascar - Phantom of a Solution for the Jewish Question, em:Bela Vago/George L. Mosse(ed.): Jews and Non-jews in eastern Europe 1918-1945, New York,Toronto, Jerusalém 1974, p.316, Philip Friedman: The Lublin Reservation and the Madagascar Plan, em: Yivo Annual ofjewish social scince, vol. VIII (1953), p. 165; Joseph Tenenbaum: Race and Reich, New York 1956, p. 239.
(189) -  Paul de Lagarde: Die nächsten Pflichten deutscher Politik (1885), cf. Yahil,p.315 sq.; cf. também sobre Lagarde supra(p.18). Em 1926 o governo polaco, em 1927 o governo japonês tinha examinado a possibilidade de transplantar algumas populações (na Polonia tratava-se de camponeses) para a ilha de Madagascar, cf. Yahil, p.316; Friedman, p.165; Tenenbaum, p.239. Nessa altura, esses dois governos abandonaram rapidamente esse projeto, tendo chegado à "conclusão de que a ilha não podia fornecer o terreno de que necessitavam e que as condições existentes não permitiam um tal estabelecimento", Yahil,p.316.
(190) - Cf. Yahil,p.317; Friedman, p.166.
(191) -  Cf. Yahil, p. 318.
(192) -  Cf. Yahil, p. 321.
(193) -  Cf. Yahil, p. 322.
(194) -  Cf. Friedman, p.168.
(195) -  Cf. Tenenbaum, p.241.
(196) -  Cf. Friedman, p. 241.
(197) -  Cf. ibid, p. 168.
(198) - Documentos do processo Eichmann, T111;citado por yahil, p. 321.
(199) -  Citado por: Hartmut Wrede: Der Fall Grynszpan und die Reichs-kristallnacht, Hamburg 1988, p.143.
(200) -  Akten zur deutschen auswärtigen Politik (ADAP) 1918-1945, Serie D, Bd IV,pp 420 sg.
(201) -  Cf. Friedman,  p. 169.
(202) -  Cf. Yahil, p. 323.
(203) -  Ibid.; cf. também Friedman, p. 169.
(204) -  Paul de Lagarde: Die nächsten Pflichten deutscher Politik, op. cit., cf. Yahil, p.315 sg
(205) -  Karl Paasch: Eine Jüdich-Deutsche Gesandtschaft und ihre Helfer, em Antisemiten-Spiegel, Danzig 1982, cf.Graml, p.79.
(206) -  Cf. Graml, p. 204.
(207) -  Egon van Winghene, A.Tjoern: Arische Rasse, christliche kultur un das Judenproblem, cf Yahil, p. 319; cf. também Friedman, p. 165.
(208) -  Citado por Yahil, p. 320.
(209) -  Citado por ibid..
(210) -  Cf. ibid.,; cf. também Friedman, p.165.
(211) -  Citado por Tenenbaum, p. 347.

Transcrição: Daniel Moratori (avidanofront.blogspot.com)

Fonte: Objectivo extermínio - Vontade, resolução e decisões de Hitler - G. Miedzianagora e G. Jofer - Pg 65-69



terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Papa estuda abrir arquivos sobre polêmico Pio XII


Pio XII
Papa estuda a possibilidade de antecipar a abertura dos arquivos do Vaticano durante o controvertido pontificado de Pio XII (1939-1958)


Cidade do Vaticano - O papa Francisco estuda a possibilidade de antecipar a abertura dos arquivos do Vaticano durante o controvertido pontificado de Pio XII (1939-1958), acusado de ter mantido silêncio sobre o Holocausto dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, indicaram fontes do Vaticano.

A abertura dos arquivos, que são secretos desde 1939, depende do pontífice, que pode autorizar sua consulta, o que até agora não foi feito em respeito às pessoas que ainda vivem e pelo elevado número de documentos que é preciso classificar.

"É possível que anuncie sua abertura em breve", asseguraram fontes da Congregação para a Doutrina da Fé.

Segundo essas fontes, a documentação já está digitalizada e pronta para ser consultada pelos historiadores e especialistas.

"A figura de Pio XII não é tão terrível", comentou ainda a fonte.

Líderes religiosos judeus e historiadores acusaram por anos Pio XII de passividade ante o Holocausto nazista e pediram que seja interrompido seu processo de beatificação ao menos por uma geração em consideração aos sobreviventes ainda vivos.

Em 2009, o agora papa emérito Bento XVI assinou o decreto confirmando as "virtudes heróicas" de Pio XII, proclamando-o "venerável", etapa prévia à beatificação, que originou vários protestos das comunidades judias.

A Igreja católica alega que a chamada neutralidade do papa durante esse episódio permitiu salvar um número importante de judeus e, segundo Bento XVI, Eugenio Pacelli, papa Pio XII, foi "um dos grandes justos, já que salvou mais judeus do que ninguém".

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2014/02/03/interna_mundo,410968/papa-estuda-abrir-os-arquivos-sobre-o-polemico-papa-pio-xii.shtml