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domingo, 24 de abril de 2011

A decisão de Kurt Gerstein de entrar para as Waffen-SS

Kurt Gerstein


A DECISÂO

Ouvindo falar dos massacres dos débeis e alienados em Grafeneck, Hadamar, etc., chocado e ferido no meu intimo, tendo um caso desses na minha familia, só tinha um desejo: ver, ver claro todo esse maquinismo e então gritá-lo ao povo inteiro! Mesmo que a minha vida estivesse em perigo, não tinha escrúpulos: por duas vezes, agentes do S. D. que se tinham infiltrado nos meios mais privados da Igreja protestante e rezavam ao meu lado tinham-me enganado. Pensava eu: O que vocês são capazes de fazer, saberei eu fazê-lo melhor do que vocês, e apresentei-me como voluntário nas S.S. Era um estimulo o facto de a minha cunhada, Bertha Ebeling, ter sido assassinada em Hadamar. Fui apresentado por dois agentes da Gestapo que se tinham ocupado do meu caso, e aceite facilmente pelas S.S. Uma vez, um S.S. disse-me: Um idealista como você devia ser um membro fanático do nosso partido.(1)


Interrogatório de 26 de Junho de 1945:
G:Em 1940 soube por intermédio do bispo de Estugarda da execução de alienados em Hadamar e Grafeneck. A minha cunhada Bertha Ebellng figurava entre as vitimas. Decidi então entrar para as Waffen-S. S. 
P: Entrou para a. Waffen-S. S. para espiar e assim servir os seus ideais religiosos? 
G:Sim, para poder travar um combate ativo e conhecer melhor os objetivos dos nazis e os segredos deles.
P: Como pode entrar para a organização depois de ter sido preso pela Gestapo por várias vezes?G: —Aceitei simplesmente as propostas que a Gestapo me fez quando da minha segunda prisão.(2)


Nos pontos principais‚ o relatório Gerstein e o interrogatório coincidem: o que o leva a tomar a decisão com mais consequências de toda a sua vida são os rumores quanto a eutanásia, e mais especificamente a morte de Bertha Ebeling em Hadamar.

 A execução dos doentes e dos débeis mentais tinha sido secretamente decidida por Hitler em Setembro de 1939. A aplicação da eutanásia está submetida ao controle direto da chancelaria do Fuhrer e camuflada com os maiores cuidados. Nos fins de 1939 e estabelecido o primeiro centro de execução em Brandeburgo; em 1940 começam a funcionar mais cinco‚ entre os quais os de Grafeneck e Hadamar. 0 comissário da polícia criminal de Estugarda, Christian Wirth, é o encarregado das execuções. 

A principio, Wirth executa os doentes a revólver, mas depressa se aperfeiçoa uma técnica: fazem-se as primeiras câmaras de gás que trabalham com óxido de carbono:
A sua instalação era, simples, escreve Léon Poliakov, e facilitada  pelo débitos relativamente pouco importante das estações de eutanásia. Em cada estabelecimento foi hermeticamente isolada uma sala, disfarçada em sala de chuveiros. Tinha uma canalização à qual estavam adaptados cilindros que continham óxido de carbono. Antes de serem conduzidos em grupos de dez ou quinze para essas câmaras de gás, os doentes eram adormecidos com injeções de morfina ou escopolamina, ou drogados com soporíferos. As estações de eutanásia tinham também um crematório pequeno onde os cadáveres eram incinerados. As famílias eram avisadas por cartas estereotipadas do falecimento do doente por debilidade cardíaca ou pneumonia. (3)
Entre Janeiro de 1940 e Agosto de 1941, foram mortos 70.273 doentes mentais. 

É importante a utilização das primeiras câmaras de gás: porque é uma das bases de ordem técnica do extermínio em massa dos judeus, que começa já nos fins de 1941. 

Mas se o programa de eutanásia era ultra-secreto, como é que Kurt Gerstein ou o Bispo de Estugarda (Stuttgart), que o teria informado, poderiam conhecer os seus pormenores? De fato, propagaram-se por toda a Alemanha rumores sobre isto. A freqüência de falecimentos nas clinicas psiquiatras a partir de 1940, as circunstâncias sempre misteriosas dessas mortes, levantam suspeitas. As indiscrições fazem o resto. A acreditar num protesto enviado em Maio de 1941 pelo tribunal de Francforte(Frankfurt) ao Ministério da Justiça do Reich, Gürtner, a eutanásia é do domínio publico: as crianças de Hadamar dizem quando vêem os autocarros que transportam os doentes: Outros que vão para as câmaras de gás. O fumo dos crematórios era visível muitas léguas ao redor (4). Pouco depois, os prelados católicos e protestantes tomam uma posição cada vez mais aberta:
Aonde se chegará no extermínio das vidas indignas?, escreve o pastor Braune num memorando à chancelaria do Reich. As ações maciças em curso demonstraram que foram incluídas muitas pessoas intelectualmente lúcidas e conscientes (...) Visar-se-ão exclusivamente os casos completamente desesperados, como os idiotas e imbecis? (...) Parar-se-á perante os tuberculosos? O programa de eutanásia é já aplicado aos presos. Passar-se-á depois aos outros anormais e associais? Onde está o limite? Quem é anormal, quem é associal, quais são os casos desesperados? Qual será o destino dos soldados que na luta pela paria podem contrair doenças incuráveis? Alguns já põem a sí próprios estas perguntas (...)? (5)
 O pastor Braune é preso pelas Gestapo. É posto em liberdade três meses depois. A agitação continua. É então que, a 3 de Agosto de 1941, o bispo de Münster, Mons, von Galen, toma publicamente partido contra a eutanásia num sermão pronunciado na igreja de Saint-Lambert:

Há obrigações de consciência a que ninguém nos pode subtrair e que temos de respeitar, mesmo à custa, da própria vida. Não há pretexto que justifique um homem matar um inocente, exceto em caso de guerra ou de legitima defesa. Já no dia 6 de Julho acrescentei às palavras da carta pastoral comum os seguintes esclarecimentos: Sabemos que já há uns meses, por ordem de Berlim, os doentes mentais há muito tempo em tratamento e que parecem ser casos incuráveis são levados  à força para clínicas psiquiátricas. Regularmente a família recebe pouco tempo depois um aviso dizendo que o doente morreu, que o corpo foi queimado e que as cinzas podem ser retiradas. De uma, maneira geral, há quase a certeza de que todas essas mortes inesperadas dos doentes mentais não são naturais, mas provocadas artificialmente de acordo com a doutrina que permite a supressão de vidas indignas e consequentemente a morte de inocentes, cuja existência se considera que nada pode trazer ao povo nem ao Estado. É uma concepção assustadora que pretende justificar o assassínio de inocentes e consente a execução de inválidos incapazes de trabalhar, de aleijados, de doentes incuráveis, de velhos atingidos pela senilidade. Perante esta doutrina, os bispos alemães declaram: O homem não tem o direito de matar um inocente sob nenhum pretexto, exceto em caso de guerra ou de legitima defesa (...) (6)
Pouco tempo depois do sermão de von Galen, deixa de praticar-se a eutanásia. Ao bispo de Münster, nada lhe acontece. 
No dia 21 de fevereiro de 1941, irá contar Karl Gerstein, foi enterrada em Sarrebruck a urna contendo as cinzas da minha cunhada. O meu irmão Kurt estava também presente na cerimônia. As circunstanciais desta morte súbita eram estranhas. Tinham escrito à mãe uma carta dizendo que a filha tinha levada repentinamente da clínica de Sarre para a de Hadamar onde morrera em conseqüência de uma epidemia. Devido á luta contra as epidemias, tinham tido de queimar o corpo imediatamente, mesmo antes de consultar os pais; as cinzas tinham sido enviadas para a administração da cidade de Sarrebruck e podiam ser retiradas. Por mais espantados que tivéssemos ficado, suspeitávamos de nada. Foi o meu irmão Kurt que, no regresso, depois do enterro, nos explicou, à minha mulher e a mim. A nossa confusão aumentou quando Kurt nos revelou que pretendia entrar para as Waffen-S. S. (...) Podia assim tirar a limpo o que havia de verdade nos diversos rumores e o que realmente se passava entre as S. S. Confesso que não tomamos a sério as palavras de Kurt (...) (7) 
O pastor Wehr, que celebrou o oficio dos defuntos, fala também com Gerstein: 
(...) Comunicou-me então a sua decisão de verificar fosse por que preço fosse a verdade dos rumores que circulavam sobre esse gênero de crimes. Desaconselhei-o a penetrar no campo das forças demoníacas, mas opôs minhas objeções uma resolução apaixonada e irrevogável. (8) 
Helmut Franz diz: 
Fiquei evidentemente horrorizado quando me informou da sua decisão. Disse-lhe que era uma louca tentação a Deus, uma provocação do destino que para ele podia acabar numa catástrofe.(9) 
O testemunho do pastor Rehling é do mesmo teor. Gerstein tornou a vê-lo em 1941 e ter-lhe-ia dito: 
Se ouvir coisas estranhas a meu respeito, não pense que mudei. Pode dizê-lo também ao presidente Koch. Não quero que tenham uma má opinião sobre mim. Estou nas SS e presentemente acontece-me falar a linguagem deles. Faço-o por duas razões: haverá a derrocada. De certeza, Deus julgará. Esses desesperados sem consciência tentarão matar todos os que consideram inimigos.  Não é do exterior que se poderá tentar impedi-los; a ajuda só poderá vir de alguém que faça desaparecer as ordens ou que as transmita truncadas. É essa a minha função! A outra razão é a seguinte: estou no rasto de muitos crimes! A minha tia foi morta em Hadamar. Quero saber quem ordena esses assassínios.
Não podia ocultar-lhe o receio e a preocupação que me causavam essa entrada na boca do lobo, acrescenta, Rehling, mas ele estava seguro do seu caminho. (10)
Se nos limitarmos aos documentos citados, o motivo da decisão de Kurt Gerstein parece simples e inequívoco. No entanto, o que sabemos sobre a sua atitude hesitante em relação ao regime durante os anos precedentes leva a crer que os motivos da sua entrada para as Waffen-SS são mais complexos do que as declarações que acabamos de ler permitem supor. É provável que a morte de Bertha Ebeling tenha sido um elemento para a decisão; mas não foi com certeza o único. De resto, há outras declarações menos concordantes do que as precedentes.

Segundo o pastor Heinz Schmidt, Gerstein e ele teriam tido a idéia de entrar para as Waffen-S. S. em 1939, depois da campanha da Polônia, para ver as coisas de dentro. Nesta época, acrescenta o pastor, não levamos avante o projeto porque nos parecia ilusório(11). Se este testemunho foi exato, a eutanásia não pode ter sido a causa de tal decisão (as primeiras execuções se verificaram no inicio de 1940) e não se percebe o que é que Schmidt e Gerstein pretendiam descobrir nas Waffen-SS no Outono de 1939. Mas sabe-se que nessa época Gerstein pretendeu entrar para a Wehrmacht.

Em 1955, no caso Gerhard Peters (12), o tribunal de Francforte(Frankfut) põe também a claro algumas contradições no que diz respeito aos motivos da entrada da Gerstein para as Waffen-SS:

Segundo declarações da mulher, nota do tribunal, ele não lhe teria dado uma explicação e teria simplesmente dito:  Eles não me querem, mas no entanto tem de me aceitar, sem concretizar o sentido das palavras tem de. Não pode ser verdade que ele tenha entrado para as SS como contou à testemunha Nebelthau, depois de o ter combinado com o pastor Niemöller; este estava com efeito num campo de concentração desde 1937, e não estava em contato direto com Gerstein. à testemunha Eckhardt disse também que tinha entrado para as SS depois de consultar os seus diretores espirituais; porém, nenhuma testemunha confirmou este ponto. A sua declaração ao velho amigo Scharkowski contradiz em certa medida as explicações precedentes: disse-lhes que era constantemente vigiado pelos serviços de segurança; este ter-lhe-ia sugerido entrar para as SS. Gerstein teria interpretado isto como um sinal de Deus apontando-lhe a entrada no campo do inimigo (...) (13).
 Em 1940, Gerstein fazia ainda esforços para ser reintegrado no partido: numa carta para a Casa Castanha de Munique teria declarado sentir-se de novo um partidário integral do Führer e ter-se tornado um adversário resoluto da Igreja confessionista (14).

Não pomos em dúvida que tais declarações não tenham correspondido ao real estado de espírito de Gerstein. Mas continuava a preocupar-se com a sua reintegração  no partido e pode ser que uma entrada voluntária para as Waffen-S. S. lhe tenha parecido um meio de conseguir esse objetivo. A estas imprecisões vem acrescentar-se um elemento enigmático na declaração de Gerstein, quando interrogado em Junho de 1945. Recordemos os termos:
P: — Como pode entrar para a organização depois de ter sido preso pela Gestapo por várias vezes?
G: —Aceitei simplesmente as propostas que a Gestapo me fez quando da minha segunda prisão.(2)

De que propostas se trata? Nada nos permite explicar esta frase que aliás muito incompreensivelmente não provocou qualquer reação da parte do investigador.

De qualquer forma, quaisquer que tenham sido os motivos exatos de Gerstein e a data em que concebeu a ideia de entrar para as Waffen-SS, o seu pedido de admissão na organização  é anterior, e não posterior ao enterro de Bertha Ebeling. Com efeito, declarou no interrogatório de 10 de Julho de 1945:
 (...) Até 5 de Março de (1941), fiquei como civil nessa sociedade (de Limon Fluhme & Ca). Antes, isto é, em Dezembro (1940) tinha apresentado um pedido de admissão ao serviço nas Waffen-S. S, (...)
 De fato, segundo uma carta da inspeção do trabalho dirigida à empresa Wintershall onde Gerstein trabalhava nessa época, este teria feito o pedido de admissão em Setembro de 1940 (15).

 Os motivos da decisão de Gerstein e até a data em que ela foi tomada não são portanto completamente claros.

Mas, retomando as palavras do tribunal de Francforte(Frankurt), uma coisa é certa: Não foi por convicção nacional-socialista nem para dar o seu contributo ao nacional-socialismo que Gerstein entrou para as SS (...) (16)
 Alista-se a 10 de Margo de 1941.

 Até agora nada parece destinar Gerstein ao papel que vai desempenhar. É um alemão como muitos outros‚ que não se subtraiu completamente às influências que marcam a evolução da sociedade alemã durante os anos trinta. As origens, o meio e a educação não o prepararam de modo nenhum para o destino que haveria de ser o seu. Aquilo que virá a ser, milhões de alemães o poderiam ter sido também. Mas ele será o único.

Transcrição: Daniel Moratori (avidanofront.blogspot.com)
Obs: Mantive certas partes como nome de cidades e localização de documentação como no original do livro, exemplo "Arquivos da R. D. A.".

Notas:
- Relatório Gerstein.
2 - Interrogatório de Kurt Gerstein feito pelo major Beckhardt do 0. R. C. G., Paris. 26 de Junho de 1945. DOC.WC-90, CDJC, Paris
3 -  Léon Poliakov, Le Bréviaire de la haine, Calmann-Lévy, Paris, 1951, p.212.
4 - Gerald Reitlinger, The Final Solution, Barnes, Nova Iorque (1961). p. 131.
5 - Léon Poliakov, op. cit., p.217.
6 -  Sermão de von Galen, em 3 de Agosto de 1941, citado por H. A. Jacobsen e W. Jochmann, Ausgewählte Dokumente zur Geschichte dest National-Sozialismus, Bielefeld, 1961.
7 - Karl Gerstein, loc. cit.
8 - Testemunho de O. Wehr, Augenzeugenbericht zu den Massenvergasungen, Vierteljahrshefte für Zeitgeschichte, 1953, Nr. 2, nota 34.
9 - Helmut Franz, op. cit., p. 24.
10 -  Kurt Rohling, art. cit. 
11 - Testemunho de Heinz Schmidt. KGH. 
12 - Cf. infra, p. 141.
13 - Veredito do Tribunal de Francforte (Frankurt) no caso Gerhard Peters, 27 de Maio de 1955, p. 13, KGH. 
14 -  Relatório da. Gestapo, 4 de Janeiro de 1940, Arquivos da R. D. A.
15  - Carta do Arbeitsamt Eisenach, de 18 de Setembro de 1940, Arquivos da R. D. A. 
16 - Tribunal de Francforte (Frankurt), loc. cit., p. 14.

Transcrição: Daniel Moratori (avidanofront.blogspot.com)
Fonte: FRIEDLÄNDER, Saul - Kurt Gerstein: Entre e o homem e a Gestapo, Rio de Janeiro: Moraes Editora, 1968, p 67-74.

Postagens relacionadas:
Cartas sobre o programa de eutanásia (Holocausto Doc.)
Uma explicação sobre o ZYKLON-B
Kurt Gerstein - Parte 1 - Um alemão como tanto outros: O peso de uma tradição

7 comentários:

  1. Daniel, ia esquecendo de novo de listar esse post no blog, sorte que vi o ícone pequeno na parte lateral esquerda do blog. Post sensacional, esse e o anterior sobre a invasão da Wehrmatch na Rússia. Fico imaginando os chiliques nas Cesspits do Orkut se você postar isso lá, hahahahaha.

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  2. E mais um problema, acho que deve ter rolado por aqui também, a invasão de perfis fakes comentando besteira no blog. Incrível a quantidade de asneiras que esse pessoal comenta achando que eu ou o pessoal lá vai se "comover" com a choradeira deles. A argumentação porca deles sempre gira em torno de uma crença esdrúxula de achar que as pessoas possam se comover ou sentir "pena" de neonazistas e "revis", por esses serem enquadrados sempre como racistas, rs. É o cúmulo, o cara quer ser racista e/ou nazista e não aguenta o tranco daquilo que optou defender(o racismo e o nazismo).

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  3. Roberto, e vem mais posts de Gerstein, e post com varios fac-similes de documentos.
    Sobre essa invasão de fakes, veio uma onda esses dias de gente falando abobrinha, desde o mes passado, mas nem estou respondendo. E não é só de "revisionistas", mas uma onda de extremistas judeus me xingando. Estou até perplexo, de onde está saindo todo esse ódio. Se olhar naquela aba lateral onde tem comentarios recente, liberei apenas um, que nem é tão ofensivo, mas meio, digamos assim, "cego", referente ao OM.
    Não aceitei mais de 30 esse mês. Serio. Não sei se são neo-nazis tupiniquim que estão zuando, ou se são judeus mesmo. A onda de gente chata que estava te perseguindo acho que veio pro meu lado...shuahsua...
    O que li de "mortes aos palestinos", de" sangue sujo na Terra santa", foi de doer. Acho que deve ser bem algum fanfarrão zoando, só pode.

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  4. Daniel, aguardo os posts, vou colocá-los relacionados nos posts sobre o assunto lá no blog.

    Sobre os fakes eu baixei uma "lei marcial" lá no blog, cortei a opção de postar anonimamente embora ainda chegue um ou outro com perfil fake postando, mas pelo menos deixa o rastro e eu posso decidir se libero a postagem ou não (se tiver racismo nem vale a pena). Não entendo isso, se esse pessoal tem tanta certeza e "convicção" do que prega por que não posta com o perfil normal? rs.

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  5. "E não é só de "revisionistas", mas uma onda de extremistas judeus me xingando. Estou até perplexo, de onde está saindo todo esse ódio. Se olhar naquela aba lateral onde tem comentarios recente, liberei apenas um, que nem é tão ofensivo, mas meio, digamos assim, "cego", referente ao OM."

    Você deve ter tocado no "assunto mágico", Oriente Médio. Se bem que, não amenizando em hipótese alguma a coisa, até porque tem extremista mesmo ligado a Israel, mas já vi no Orkut muito fake de neonazi se passando por extremista pró-Israel soltando todo tipo de absurdo, o que gera uma confusão pois você fica sem saber quando o perfil é real e quando não é, na dúvida eu não quero papo com nenhum (extremista). Minhas convicções políticas são bem díspares da de um fascista, quer seja de Israel ou não.

    Esses argumentos cegos sobre OM, em parte é fruto de ignorância, e alguns são decorrentes de militância mesmo, só que uma militância bem "destreinada" pois repetem coisas que já caíram por terra há bastante tempo, tratam o assunto do conflito no OM como se estivéssimos ainda na Guerra Fria e o mundo polarizado entre URSS e EUA, um mundo que não existe mais.

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  6. "O que li de "mortes aos palestinos", de" sangue sujo na Terra santa", foi de doer. Acho que deve ser bem algum fanfarrão zoando, só pode."

    Não é improvável que possa ser um neonazi tirando sarro só pra queimar um dos lados, embora não se deva descatar em hipótese alguma que tenha pintado algum extremista de fato, vide o ambiente de hostilidade que você já viu naquela rede social do Google, mas no geral o que mais vejo são evangélicos se passando por judeus, ou com um fanatismo messiânico perigoso de idolatria a Israel por conta de crenças difundidas por pastores, e/ou gente metida nessas comunidades picaretas de nome "judaísmo messiânico" pregando absurdos também, é outra bizarrice que pipoca na rede.

    Meu código de conduta diz que quem pintar lá no blog pregando morte de grupos étnicos, das duas uma, ou eu corto o comentário e não posto, ou libero pra tirar um print, cortar depois e mandar praqueles sites da polícia. A lei do país vale pra todos, que não venha ninguém de forma má intencionada tentar se aproveitar do fato dos blogs tratarem do tema da 2aGM pra fazer esse tipo de pregação de ódio, mas pode notar que quem prega isso tem tanta noção que está dizendo besteira e atrocidade que posta anonimamente.

    Ou seja, quem prega esse tipo de coisa tem plena convicção de que está dizendo absurdos, só que não se tocou que ninguém aqui tem obrigação de aturar neurose e afetação de gente pirada, que internet não é divã. São os males da rede, infelizmente.

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    1. Hoje que vi o comentários Roberto, esqueci de responde-los, me desculpe. Lendo essa sua mensagem agora, mais de 1 ano depois, parece que foi um pressagio dos fanáticos religiosos que iriam aparecer no blog.
      Sobre a postagem em anonimato, o pior que é verdade. Os caras sabem que o que falam é besteira e estão claramente apoiando o nazismo e adjacências. O minimo seria mostrar a cara, mas infelizmente nem isso eles fazem, deixando pelo anonimo.

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