quarta-feira, 14 de maio de 2014

França: soldados rivais na 2ª Guerra viraram melhores amigos

Fotos do ex-paraquedista do exército alemão
 Johannes Borner e do ex-comandante de elite
francês Leon Gautier. Foto: Reuters

Leon Gautier e Johannes Boerner são vizinhios na comuna francesa de Ouistreham; história de amizade pós-guerra se transformou livro

Um soldado alemão e um militar francês que lutaram entre si na batalha da Normadia, em 6 de junho de 1944, jamais poderiam imaginar que, 70 anos mais tarde, se tornariam melhores amigos.

Hoje, Leon Gautier, de 91 anos, e Johannes Boerner, de 88, são vizinhos na mesma cidade onde forças do comando francês ancoraram no dia da invasão da Normandia, também conhecido como Dia D, de acordo com o Daily Mail.

Eles são dois dos poucos veteranos da Segunda Guerra Mundial que desembarcaram na cidade francesa e forçaram as tropas nazistas a se entregar, que ainda estão vivos.

O tempo e a compreensão criaram um forte laço entre o ex-comandante de elite francês e o paraquedista de Leipzig, que são vizinhos na comuna francesa de Ouistreham.

Em 2012, eles passaram o Natal juntos e em junho deste ano participarão das cerimônias que marcam o 70º aniversário do Dia D. "Somos como irmãos agora", disse Boerner, que obteve a cidadania francesa em 1956.

Gautier e o colega nunca estiveram no mesmo lugar e no mesmo momento na Normandia, porém dividem as mesmas lembranças: os franco-atiradores que se escondiam dos tanques, a voz do inimigo a metros de distância, os mosquitos que infestavam os vales inundados, o cheiro de cadáveres humanos apodrecendo no calor, e outras.

Após se aposentar, Gautier decidiu se mudar para Ouistreham, e, durante uma ida ao restaurante local, conheceu o proprietário: Boerner. 

Um livro sobre a história e a amizade dos dois amigos - "Inimigos e Irmãos" - foi publicado em 2010.

Fonte:  Terra

terça-feira, 13 de maio de 2014

Amos Oz chama extremistas judeus de 'neonazistas hebreus'



O mais famoso escritor israelense, Amos Oz, chamou os extremistas judeus autores de uma onda de atos racistas contra cristãos e muçulmanos de "neonazistas hebreus", informa o site do jornal Haaretz.

Citado pelo jornal, Oz considerou que o termo "preço a pagar", amplamente utilizado para descrever ataques contra palestinos e árabes israelenses por extremistas judeus, era um eufemismo.

"Há nomes gentis ​​para um monstro que deve ser chamado pelo que é: grupos neonazistas hebreus", afirmou na sexta-feira a convidados da festa de seu 75º aniversário, de acordo com o Haaretz.

"Nossos grupos neonazistas se beneficiam do apoio de muitos nacionalistas e até legisladores racistas, assim como de rabinos que lhes fornecem, do meu ponto de vista, uma justificativa pseudo-religiosa", acrescentou Oz.

Novas pichações anti-cristãs e racistas foram encontradas na sexta-feira em Jerusalém, onde a polícia aumentou a vigilância dos locais religiosos sensíveis a possíveis ataques com a aproximação da visita do Papa à Terra Santa no final de maio.

"O preço a pagar, o Rei David para os judeus, Jesus é um lixo", estava escrito na parede da Igreja Romana de São Jorge, perto de um bairro judeu ortodoxo de Jerusalém.

As palavras "Morte aos árabes" também foram pintadas em uma casa na Cidade Velha de Jerusalém e suásticas nazistas foram desenhadas nos muros de um apartamento em Jerusalém Ocidental, o lado israelense da Cidade Santa.

Com o nome de "preço a pagar", colonos extremistas e ativistas de extrema-direita têm intensificado nos últimos meses os ataques contra palestinos, árabes israelenses ou o exército de Israel, em resposta às decisões do governo que eles consideram hostis a seus interesses ou atos atribuídos aos palestinos.

Lugares de culto cristão e muçulmano também são alvos quase diários. Embora a polícia tenha feito várias prisões, elas ainda não resultaram em nenhum processo.

Fonte:
 https://br.noticias.yahoo.com/amos-oz-chama-extremistas-judeus-neonazistas-hebreus-152514892.html

Original: http://www.haaretz.com/news/national/1.589849

Obs: Postando só para relembrar que o convívio entre cristão e judeus, na historia não é muito de amizade, devido ao extremismo.Qualquer livro de historia mostra isso. Não concordo com o termo dito por Amos.