sábado, 20 de fevereiro de 2010

Mauthausen


Prisioneiros quebram pedras em Mauthsausen

Mauthausen-Gusen foi um complexo de campos de concentração construídos pelos nazistas na Áustria, situado a cerca de 20 kms da cidade de Linz. Inicialmente consistindo apenas de um pequeno campo, transformou-se num dos maiores complexos de trabalho escravo da Europa ocupada pela Alemanha durante a II Guerra Mundial. Os prisioneiros destes campos era usados para o esforço de guerra alemão, trabalhando em pedreiras e fabricando armas, munições, peças de aviões e minas, sob um regime de trabalhos forçados que causou centenas de milhares de mortos.
Em janeiro de 1945, estes campos somados continham um total aproximado de 85 mil prisioneiros, sobreviventes de cerca de 200 a 300 mil mortos, que foram exterminados pela dureza do trabalho escravo ali realizado. Mauthausen, ao contrário de outros campos nazistas que recebiam gente de todas as classes e categorias, era destinado apenas a integrantes da “intelligenzia” dos países ocupados, pessoas da alta sociedade e maior grau de educação e cultura. Foi um dos primeiros complexos de campos de concentração da Alemanha nazista e o último a ser liberado pelos Aliados ao fim da guerra.

Os famosos 186 degraus. A guarda de honra soviética está diante do "Todesstiege" (os degrais da morte) no campo de concentração Mauthausen. Os nazistas forçaram os prisioneiros a transportar blocos de granito repetidamente pesados até as escadas, até que eles morreram ou foram assassinados quando falharam no transporte.

História

Em 8 de agosto de 1938, prisioneiros do campo de concentração de Dachau foram enviados à cidade de Mauthausen, perto de Linz, na Áustria, para começarem a construção de um novo campo. Apesar de controlado inicialmente pelo Estado alemão, ele foi fundado por uma empresa privada como um empreendimento econômico. A empresa, comandada por Oswald Pohl, também um oficial graduado da SS, comprou as pedreiras ao redor da cidade e iniciou a construção do campo, cujo principal objetivo econômico era a extração de granito em pedras, a ser feita através do trabalho escravo de milhares de prisioneiros, de prisioneiros comuns como ladrões, assassinos e prostitutas a prisioneiros políticos do Reich.
A partir de 1939, outros campos menores começaram a ser construídos em volta, abrigando mais prisioneiros trazidos de Dachau e Sachsenhausen, além de prisioneiros de guerra soviéticos após a invasão da Rússia em 1941.
Em 1944, apesar da construção de novos pequenos campos no complexo, o número de prisioneiros superava em muito a capacidade das instalações, chegando a quatro internos por cama. Os prisioneiros do campo também eram “alugados” para trabalho escravo, sendo usados por empresas austríacas para trabalhar em fazendas, construção e reparo de estradas, reparos em barragens do rio Danúbio e até escavação de sítios arqueológicos.
Com o início dos bombardeios estratégicos aliados à indústria de guerra alemã, os planejadores alemães decidiram mover a produção para locais construídos em túneis e sob o solo, impenetráveis às bombas, onde os prisioneiros de Mauthausen construíram fábricas de aviões Messerschmitt Me 262 a jato e de foguetes V-1.

Inspecionando a pedreira de Mauthausen, após a libertação


Extermínio

A função política de exterminação do campo era exercida ao mesmo tempo que a função econômica. Até 1942, Mauthausen foi usado para prisão e assassinato dos inimigos políticos e ideológicos da Alemanha nazista, reais ou imaginários.Este extermínio se dava inicialmente através de trabalhos forçados. Quando os prisioneiros regressavam às barracas e alojamentos após doze horas de trabalho exaustivo nas pedreiras, aqueles sem condições físicas de continuarem a servir às expectativas, por exaustão completa ou doença, eram mortos com injeções intravenosas de veneno, nas “enfermarias” e cremados no crematório local. Milhares deles morreram por exaustão nas próprias pedreiras e fábricas.


A câmara de gás era disfarçada como uma casa de banho com água encanada real e chuveiros no teto. na parede na extrema esquerda é uma placa comemorativa a um dos presos que foi intoxicado nesta sala.

A princípio, o campo não contava com câmaras de gás e prisioneiros sem condição de trabalho eram transferidos para outros campos para execução. A partir de 1940, caminhões itinerantes com boléias transformadas em câmaras viajavam entre os sub-campos do complexo para realizar sua tarefa macabra. A partir de dezembro de 1941, uma câmara de gás permanente com capacidade para 120 pessoas de cada vez foi instalada.
A pedreira de Mauthausen foi o local da infame “Escada da Morte”, onde prisioneiros eram obrigados a subir os 186 degraus da pedreira carregando blocos de pedra de 50 kgs em fila; como resultado disso, alguns prisioneiros exaustos caíam por cima dos outros, derrubando diversos homens na fila escada abaixo, num efeito dominó, para a morte ou graves ferimentos.
Esta brutalidade proposital seguia os métodos dos SS, que forçavam prisioneiros a subirem correndo os degraus da pedreira carregando pedras, após horas de trabalho pesado, sem comida nem água suficientes, e os que caíssem eram executados; os poucos sobreviventes participavam então do chamado Muro do Páraquedas, onde alinhados na crista da pedreira à beira do precipício, tinham a escolha de morrerem fuzilados perfilados na fila ou jogarem o companheiro ao lado pela borda do penhasco.
Outros métodos de extermínio usados em Mauthausen eram:

  • Surra com bastões até a morte

  • Chuveiro de gelo, onde eram obrigados a tomar um banho gelado e depois deixados para secar do lado de fora da barraca sob um frio de -30°C, morrendo de hipotermia (3.000 morreram assim)

  • Fuzilamento em grupo

  • Experimentos médicos, com inoculação de bactérias de tifo e cólera nos prisioneiros para testar vacinas. (2000 mortos)

  • Enforcamento

  • Fome em solitárias

  • Afogamento em barris de água

  • Arremesso de prisioneiros na cerca eletrificada do campo
Libertação
 
 
Sobreviventes derrubam a aguia nazista na entrada do campode Mauthausen
 
Foto recente da entrada do campo
 
 
Mulheres e crianças sobreviventes de Mauthausen falam com um libertador americano através de uma cerca de arame farpado
 
Em 3 de maio de 1945, a guarda SS de Mauthausen deixou os campos junto com seu comandante, o SS-Standartenführer Franz Ziereis, devido ao avanço das tropas aliadas. Foram substituídos no dia seguinte por homens desarmados da Volkssturm, a guarda nacional criada por Hitler nos últimos dias de guerra, formada basicamente por homens de meia idade e inválidos de guerra, policiais aposentados e bombeiros de Viena, que criaram junto com os internos um sistema de controle do campo pelos próprios prisioneiros.
Em 5 de maio, o complexo foi o último a ser libertado pelas tropas norte-americanas do 3º Exército dos Estados Unidos, que desarmaram os policiais e se retiraram. A grande maioria dos SS já havia fugido, mas cerca de 30 restantes do pessoal de apoio que ficaram foram linchados pelos prisioneiros.
Entre os sobreviventes estavam o tenente americano Jack Taylor, que seria uma testemunha chave nos subseqüentes julgamentos de crimes de guerra de Mauthausen e um engenheiro chamado Simon Wiesenthal, que dedicaria o resto de sua vida a caçar criminosos de guerra nazistas.
Após a capitulação alemã, o campo passou a fazer parte da zona de ocupação soviética na Áustria. Inicialmente sua área foi usada para instalações de barracas de acampamento de tropas do Exército Vermelho a medida que as fábricas subterrâneas iam sendo desmanteladas e enviadas para a URSS como butim de guerra; em 1947 os soviéticos explodiram os túneis e devolveram o local ao governo austríaco, que declararam o local memorial nacional.
Em 1975, o chanceler Bruno Kreisky abriu no local o Museu Mauthausen. A área antes ocupada pelos sub-campos do complexo hoje é coberta de edificações residenciais construídas no pós-guerra.


Sobreviventes e libertadores americanos se reuniram em uma rua de campo depois da libertação de Mauthausen.


Libertação do campo pelas tropas norte-americanas. Detalhe para a faixa de saudações escrita em espanhol. Nesse campo, a quantidade de espanhois era grande, que foram feitos prisioneiros depois da derrocada na espanha.

 
Sobreviventes em Mauthausen abrem um dos fornos crematórios para as tropas americanas que estão inspecionando o acampamento.


  Sobreviventes em 6 de maio de 1945.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mauthausen

18 comentários:

  1. Opa, você confundiu as coisas Diogo. Existia camara de gás sim. Proximo a Mauthausen, a exatamente 15km de Linz, existia o castelo de Hartheim, onde era aplicado o programa de eutanasia dos doentes do reich, que tbm fora planejado para absorver os "inuteis" ou "casos especiais" de Mauthausen em suas proprias camaras de gás, caminhões Saurer.
    Vou colocar a quantidade para você:
    Para a camara de gás fixa do campo de Mauthausen: 4.000; camara de gás movel(caminhões Saurer): 1.560;
    Castelode Hartheim: 28.000 a 30.000, dos quais 4.608 a 8.000 matriculados de Gusen ou Mauthausen;
    Mortes ocasionais em Gusen: 800

    Fonte: Os 186 degraus, Christian Bernarc, pagina 223

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  2. Não Danihell, em Mauthausen não existia câmara de gás nenhuma. Segundo o Yad Vashem havia apenas o Castelo de Hartheim.

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  3. Simon Wiesenthal, an Austrian Jew born in 1908, is perhaps the most well-known survivor of Mauthausen. He arrived at Mauthausen in February 1945, after being evacuated from Auschwitz-Birkenau. Wiesenthal is one of the few survivors of Mauthausen who claims that there was no gas chamber there. He worked for the US War Crimes Office from 1945 to 1947 and founded the Jewish Documentation Centre in Linz in 1947. He made his home in Vienna in 1961 and worked tirelessly in hunting down Nazi war criminals until his death. The Simon Wiesenthal Center in Los Angeles is named after him.

    http://www.scrapbookpages.com/mauthausen/KZMauthausen/Survivors/index.html

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  4. Diogo, eu já tinha lido essa matéria do Yad Vashem, mas ela não nega que não existia camâra em Mauthausen, mas "diz que existia uma em Hartheim". Essa briga entre os que acreditam, viram e depõem sobre a mesma e os que negam que ela existiu, como Simon Wiesenthal, vem se arrastando a anos, e creio que entrarmos em uma batalha por opniões de fontes diferentes não levará a nada. Eu simplesmente acredito nos depoimentos de centenas de sobreviventes, de Kapos e SS que tiveram contato com a mesma, e fontes como o Museu Memorial do Holocausto Norte Americano, que já bateram o veredicto sobre a existencia, mesmo elas sendo em pequeno porte e fontes tecnicas que provaram a retirada do equipamente de gaseação da tubulação dos chuveiros. Mas é claro que se mostrar o por que do não existiu, com provas concretas, estarei aberto a opniões e um debate amigavel.

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  5. Simon Wiesenthal testemunha que já deu o que falar. É a opnião dele contra a de dezenas de sobreviventes, mesmo ele sendo um anti-nazi declarado. Ele é muito falado no ambito de revisionistas, que usam ele para negar(ou confirmar, se for o caso de um erro na historia) certas historias e crenças sobre camaras de gás, queima de corpos, eletrocussões e outros mais.
    Na pagina do scrapbookpages. com, ele afirma que não existia a camara, mas temos de lembrar que um prisioneiro não tinha todas as informações que quisesse em bem entendesse do campo. Foi apenas afirmação dele, de um lugar que se encontrava, de maneira da qual não saberemos se detinha uma informação celebre ou não, pois o proprio depoimento dele vai contra o comandante do campo, Frank Ziereis.

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  6. Bão consigo comentar o seu post seguinte.


    O Museu Yad Vashem de Israel e o Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos constituem os dois maiores centros a nível mundial de documentação, pesquisa e análise da história do Holocausto Judeu.

    Acontece que estas duas respeitadas e documentadas instituições, o Museu Yad Vashem e o Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, entram em séria contradição quando abordam a existência de câmaras de gás nos campos de concentração em território alemão.

    Estas discrepâncias sobre a existência de câmaras de gás não ajudam a calar, muito pelo contrário, as vozes revisionistas que defendem existir grandes inconsistências na versão oficial do Holocausto Judeu. Haverá uma versão oficial do Holocausto?


    1) Campo de Concentração de Mauthausen

    Museu Yad Vashem – Mauthausen não possuía câmara de gás.

    Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos - Mauthausen possuía câmara de gás.


    2) Campo de Concentração de Dachau

    Museu Yad Vashem – Dachau não possuía câmara de gás.

    Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos – Dachau possuía uma câmara de gás embora não existam provas credíveis de que a câmara de gás tivesse sido usada para matar seres humanos.


    3) Campo de Concentração de Buchenwald

    Museu Yad Vashem - Nada diz sobre a existência de câmaras de gás ou gaseamentos dos prisioneiros de Buchenwald.

    Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos – Os prisioneiros demasiado fracos ou incapacitados eram enviados para instalações de eutanásia, tal como Bernburg, onde eram gaseados.


    4) Campo de Concentração de Sachsenhausen

    Museu Yad Vashem – Sachsenhausen possuía câmara de gás.

    Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos – Sachsenhausen não possuía câmara de gás.


    AQUI, o artigo completo com os links

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  7. Já tinha lido esses artigos. Isso é um problema, pois essas duas grandes instituições não conseguem entrar em acordo. Então, vai de cada um, ate que se encontre uma afirmação verdadeira da existencia ou não das camaras, de aceitar que existe ou não, não afirmar categoricamente que não existiu, como vc disse inicialmente.

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  8. Meu caro, isto aconteceu apenas há sessenta e cinco anos. Há fotografias, há filmes, há (supostamente) análises forenses e há ainda muitas testemunhas vivas.

    O caso da câmara de gás de Dachau é sugestivo. O filme sobra a sua câmara de gás foi passado no Tribunal Internacional de Nuremberga e muita gente testemunhou a sua existência e utilização. Hoje, afinal, dizem que nunca foi utilizada.

    Parece que estamos perante uma das maiores fraudes da História.

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  9. Fraude? Revisar um fato historico é uma coisa, seja para acertar os numeros, desmentir algo imposto, ou mesmo aumentar a quantidade de mortos. Mas negação do fato é outra...
    Depoimentos são muitos relativos, pois os mesmo podem ser verdadeiros ou falsos, feitos com uma intenção de vingança e rancor pela vitima.
    Há fotografias, filmes, mas nada que possa provar a existencia ou não e sua eventual utilização, com os meios usados até o momento.

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  10. Fraude, absolutamente!

    No Tribunal Internacional Militar de Nuremberga foram mostrados um filme sobre a câmara de gás de Dachau, fotografias e testemunhos de prisioneiros e de nazis a confirmá-lo. Na altura não havia dúvidas nenhumas.

    Hoje desmentem. Ou melhor, negam. Mentiram no filme, mentiram nos testemunhos (os dos alemães naturalmente arrancados à força), mentiram nas provas.

    Isto aconteceu com Dachau. Aconteceu com outros campos como já lhe demonstrei acima.

    Dadas as mentiras que os aliados forjaram nestes casos, quem nos garante que não forjaram todas as câmaras de gás? Será que merecem alguma credibilidade?

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  11. Não consigo comentar nos posts seguintes. Porquê?

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  12. "Eu" acho que exitiram, pois o ódio dos alemães contra judeus e a minoria etnica era extremo, e nada melhor do que mata-los em camaras para economizar dinheiro e tempo. Mas não tenho a mente fechada para um outro ponto de vista, como o seu, por isso leio algumas coisas de revisionistas, mesmo não dando muita credibilidade a grande porcentagem do que falam, pois alguns argumentos não tem pé nem cabeça, são ideias de pessoas que compartilham a ideologia nazista.
    Até porque ois o mesmo um dia pode ser provado que é verdadeiro. Antes disso, é mera suposição sem provas concretas.

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  13. Eu não sei o porque de não estar conseguindo comentar Diogo. Na verdade, eu tbm coloco para comentar e tenho que atualizar umas 3 vezes até dar certo.

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  14. Houve fraude processual sim, mas dos Réus que cientes da capitulação iminente explodiram e destruíram várias provas, só os dois idiotas de Auchwitiz (Grese e Hoess) que ficaram esperando para mostrar as instalações aos estrangeiros.
    Outra coisa é que em Mauthausen a tubulução de água funcionava, mas é muito simples transformas qualquer ambiente fechado em uma câmara de gás, ainda mais um providencial e "higiênico" chuveiro. Ao menos estimo que o local chegou, em algum momento, a ter ambas as finalidades, mas o objetivo primordial de mauthausen era primeiro humilhar a burguesia e a intelectualidade e depois, considerando que não teriam trabalhado braçalmente nunca, usar o trabalho pesado para matar física e ideologicamente.

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  15. O objetivo de Mauthausen era causar a exaustão nos trabalhos forçados, ele não tinha nenhum programa que se assemelhava aos campos de extermínio, nos moldes de Auschwitz e Treblinka. Matar, ele matava aos milhares, mas não tinha o ritmo e funcionalidade de outros campos.

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  16. estar neste local libertar as pessoas do campo de concentracao seria melhor que ganhar na loteria

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  17. O avô da minha esposa foi prisioneiro de guerra em um dos campos menores anexos a Mauthauzen. No campo que ele ficou não havia câmara de gás. Ele faleceu semana passada com 92 anos.

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