Morreu aos 95 anos, no dia 5 de dezembro, Nelson Mandela, um dos lideres da líder da luta anti-apartheid na Africa do Sul.
Extrema direita africâner (Movimento de Resistência Africâner):
Ótimo documentário aqui.
Algumas matérias no Holocausto Doc. aqui.
Israel e seu apoio ao Apartheid aqui, (Texto genérico, quem quiser saber mais, só procurar que tem bastante coisa.)
Matéria falando sobre os judeus na Africa do Sul,muito interessante, aqui. (isso é bom para fazer um contra-ponto ao apoio de Israel no Apartheid)
Matéria falando sobre os judeus na Africa do Sul,muito interessante, aqui. (isso é bom para fazer um contra-ponto ao apoio de Israel no Apartheid)
Apoio de empresas gigantes aqui.
Tem muita coisa na internet que facilmente da pra ver o apoio de outros países e empresas no regime racista sul africano, basta ao leitor interessado procurar.
Mas o ponto em que queria chegar é como mesmo após um conflito (Segunda Guerra Mundial/Genocídio) onde o uma parcela da população europeia foi exterminada por uma politica racista, xenófoba, autoritária, o domínio de uma classe "racial" sobre outra prevaleceu durante décadas na Africa do Sul, levando a população negra e indiana ao relendo, tratando como sub-humano, tudo dentro da lei, e nenhum pais teve a vergonha na cara de dar um fim nisso, deixando apara o próprio povo do pais resolver. A ONU, como sempre só gritava, resolver que é bom nada, deixando para as grandes potencias a ação, que não veio. Precisou chegar ao ponto de os próprios brancos votarem para acabarem com o Apartheid, com uma faixa de 250 mil votos sim contra 35 mil não (os números não me lembro certo de cabeça, mas ficam nessa faixa). Fico imaginando se essa maioria que votou sim tive votado não, se um massacre teria ocorrido depois de 80% da população em greve geral e conflito a flor da pele, com a extrema direita (com aquela bandeira sugada da suástica) toda nas forças de policia, destilando seu ódio através das armas na população desarmada.
Esse mundo é hipócrita ao extremo, defendem um grupo e não dão a minima a outros, e depois vem com discursos moralistas de apoio e solidariedade, quando a confusão já terminou.
Que o legado muito recente dessa batalha contra o racismo sirva de atenção, que não estamos nem um pouco distantes dessas violações extremas dos Direitos Humanos.
Que o legado muito recente dessa batalha contra o racismo sirva de atenção, que não estamos nem um pouco distantes dessas violações extremas dos Direitos Humanos.
Daniel, você tocou na ferida, e não para no episódio da África do Sul, a França fez um massacre na Argélia, massacre racista, logo após ou no fim da segunda guerra (citando de memória), há o episódio do Congo belga (http://guerras.brasilescola.com/seculo-xx/guerra-congo.htm), a guerra do Vietnã e por aí vai.
ResponderExcluirSó que a queda do regime de Apartheid na África do Sul teve um impacto marcante e profundo em muitas gerações e pra quem viu a queda dele. Estava prestes a haver sim uma guerra civil na África do Sul e o banho de sangue seria inevitável, só que souberam mudar a coisa antes que chegasse a esse limite sem volta. A queda do regime de Apartheid é emblemática, principalmente pra mim, por isso que sempre causou constrangimento a postura do pessoal pró-Israel no Orkut em relação ao conflito no Oriente Médio, mais diretamente à questão palestina, justamente por essa influência forte que tenho de Mandela e pelo choque ideológico que eles ficam quando põem de um lado a memória do Holocausto na segunda guerra tendo um certo descaso com esses outros conflitos que continuam a acontecer.
Mas deixando isso um pouco de lado, me causa nojo ver a forma como a mídia brasileira tratou o assunto colocando pra debaixo do tapete o papel porco dos conservadores europeus em relação a Mandela e o Apartheid como o papel de porco de Margaret Thatcher rotulando Mandela de terrorista e coisas piores. A África do Sul era um país que eu sentia um profundo ódio, o cinema também ajudou na luta contra o Apartheid, tenho em mente vários filmes sobre isso, a África do Sul era simplesmente odiada no final dos anos oitenta mundialmente até a queda do Apartheid revertendo totalmente essa imagem até a realização da Copa de 2010.