quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Herdeiros de Goebbels, ministro de Hitler, hoje são bilionários
A fortuna não veio de Goebbels, que foi o segundo marido da avó das crianças, Magda, mas do avô biológico, Guenther Quandt, dono de um império industrial que produziu armas e mísseis para o governo nazista.
Segundo a reportagem, de 1940 a 1945, as fábricas de Quandt funcionaram com a mão de obra forçada de mais de 50 mil trabalhadores, como prisioneiros de guerra e de campos de concentração.
Após a guerra, Guenther Quandt foi julgado como um "Mitlaeufer", ou seja, um apoiador nazista que não estava formalmente envolvido nos crimes do regime.
Os filhos biológicos de Quandt, Herbert (que não era filho de Magda, mas do primeiro casamento de Guenther) e Harald, herdaram a fortuna do pai (morto em 1954), que tinha entre seus ativos a participação na manufatura alemã de carros Daimler. Mais tarde, eles compraram parte da BMW (Bayerische Motoren Werke).
A família de Herbert tornou-se a acionista majoritária da BMW após a década de 1960, quando ele evitou o colapso da empresa e investiu na criação de novos modelos. Já os descendentes de Harald tiveram uma participação menor nas ações da BMW, embora detenham hoje uma fortuna avaliada em ao menos 6 bilhões de dólares pela Bloomberg.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1226591-herdeiros-de-goebbels-ministro-de-hitler-hoje-sao-bilionarios.shtml
Relacionado: Hugo Boss lamenta uso de trabalhadores forçados durante o nazismo
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O Alfaiate de Hitler.
ResponderExcluirChamava-se Hugo, era alemão e beirava os 40 anos quando fundou em Metzingen, a cidadezinha onde nascera, uma pequena loja de confecções. Seis anos depois abriu falência. Desesperado, em 1931 ingressou no Partido Nazista – e aí sua vida mudou para melhor... Fornecedor exclusivo dos uniformes negros das SS (Schutzstaffel), da Juventude Hitleriana e de outras organizações nazis (sempre muito preocupadas com a elegância), ganhou milhões entre 1934 e 1945 e, para dar conta das encomendas, a solução foi apelar para a mão de obra - compreensivelmente baratíssima - dos prisioneiros de guerra. Após a derrota do III Reich, foi levado aos tribunais mas apanhou penas brandas, condenado a indemnizar as famílias dos trabalhadores forçados.
Ah, quase me esquecia: o nome completo do homem era Hugo Boss. E os negócios continuam muito bem, obrigado...
Confirmem aqui
http://en.wikipedia.org/wiki/Hugo_Boss
Sim a Hugo Boss teve forte relação com o regime nacional-socialista. Mas tiveram muitos outras companhias também.
ResponderExcluirPor sinal, saiu o livro contando sobre essa relação da Hugo Boss com o nazismo: "Hugo Boss, 1924-1945 – Eine Kleiderfabrik zwischen Weimarer Republik und "Drittem Reich"" (Uma Fábrica de Roupas entre a República de Weimar e o Terceiro Reich)
Já coloquei essa postagem no blog, se quiser saber mais sobre o assunto:
http://avidanofront.blogspot.com.br/2011/09/hugo-boss-lamenta-uso-de-trabalhadores.html
Obrigado pela dica do livro.
ResponderExcluirMuito grupos e empresas tiraram proveito antes, durante e depois (também) da Guerra. Na minha opinião, os historiadores estão negligenciando esse capítulo da história. Basf, IG Farben, Henkel, Hoechst, Bosch, Siemens, Thyssen-Krupp e mais algumas dezenas de outras empresas, que exploraram mãode obra escrava, hoje estão obrigados a participar de um fundo de indenização de sobreviventes. A Volkswagen, poe exemplo, além do proveito durante a guerra, ainda deu guarita depois aos nazistas. No Brasil, elas ajudaram Stangl e Wagner, dando-lhes empregos.
reconhece essas belezinhas
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=6EsCle4ooM0
A MAIORIA DOS INDUSTRIAIS ALEMÃES E ATE AMERICANOS COMO HENRI FORD E OUTROS LUCRARAM MUITO COM REGIME NAZISTA,FATO HOJE ESQUECIDO.
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