Tolvajardi. Dois batalhões finlandeses cobrem a fronteira, defendendo-se desesperadamente do ataque da Divisão de Infantaria Russa 139. À noite, amparado pelas trevas, os grupos de vanguarda russos caem sobre os finlandeses, pela retaguarda.
Os defensores, surpreendidos pelo inesperado ataque sofrem uma momentânea desorganização, mas refazem as suas fileiras. Enquanto os combatentes mantêm-se firmes na frente, os cozinheiros, motoristas, assistentes, radiotelegrafistas, armeiros e etc, sem disparar um só tiro utilizando baionetas e facas, atacam os russos em sangrento corpo a corpo. Os atacantes são obrigados a renunciar as armas de fogo porque a escuridão é impenetrável e o lhes é desconhecido.
O combate é travado com armas brancas. Silenciosamente, várias centenas de homens lutam durante uma longa hora. Só gemidos isolados assinalam as baixas de um ou outro lado. Por fim, caçadores de nascença, os finlandeses impõem a sua habilidade no manejo da faca e no aproveitamento do terreno.
O batalhão soviético, na singular batalha em que não foi disparado um único tiro, é aniquilado.
Fonte: A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – Vol.1
Editora codex
Esses bravos homens que enfrentaram o inimigo sem armas,deveriam ser condecorados com alguma medalha...interessante demais essa história.
ResponderExcluirLutar com armas brancas deve ser tenso demais
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