sábado, 26 de dezembro de 2009

Sebes na Normandia

Aproximarmos-nos e mantermo-nos a cerca de 30 metros do inimigo era o que chamávamos de combate corpo a corpo – conta-nos Adolf Rogoseh soldado da 353º Divisão do Exercito Alemão. Treinávamos duro, arremessávamos granadas, fazíamos o reconhecimento do terreno. E entrecruzamento das sebes nos enganava a visão. Treinávamos para luta individualmente, sabíamos que, quando o ataque viesse, ficaríamos isolados um do outro. Deixávamos o inimigo avançar e passar pela sebe. Depois, acabávamos com eles. Essa era nossa tática: esperá-lo superar a sebe e depois atirar. Demais os alemães haviam posicionado morteiros e artilharia na únicas brechas que possibilitavam acesso aos campos. Atrás da sebes, fizeram trincheiras para atiradores de fuzil, e, em cada uma de suas quinas, abriram buracos para o emprego de metralhadoras."


Soldados Cidadãos – Stephen E. Ambrose – Pag.22

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